A pena de morte já traz em si um erro: "Pena" !
Na prática é apenas o Estado agindo "legalmente" como um criminoso, tirando uma vida que, uma vez concretizada, exclui qualquer chance de arrependimento ou revisão ou até mesmo, como deve ser o objetivo de uma "pena", de uma possível ressocialização do apenado.
E, em última análise, quando o Estado mata, o faz em nosso nome. Somos nós que estamos matando.
Por pior que tenha sido o crime, matar o criminoso não é penalizá-lo, pois que não será possível demonstrar tácitamente o efeito da penalidade sobre o criminoso e se o mesmo estará ou não se arrependendo do crime cometido e o que ele, então, fará para remediar o mal perpetrado.
No fim, condenar à morte é vingar-se e não há nobreza na vingança.
Não à pena de morte!
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